A representatividade da mulher dentro da logística e do mercado de trabalho

Entenda os principais desafios encontrados por elas

O universo logístico é um campo que busca sempre  a sua expansão, nos últimos anos observamos o crescimento exponencial deste mercado e a modernização de suas operações. 

Entretanto, quando falamos de representatividade dentro da logística, as coisas não são tao avançadas assim. O setor logístico é historicamente masculino e a luta das mulheres por maior equidade, oportunidade e espaço é algo que colocamos como prioridade aqui no Grupo MOVE3. 

Mesmo que essa caminhada seja repleta de desafios e que o cenário esteja longe de ser o ideal, a participação da mulher dentro da logística ao longo dos anos vem crescendo cada vez mais. No blog de hoje vamos entender a importância de falarmos deste tema e os principais fatores que dificultam a entrada feminina ao mercado de trabalho. 

O sexismo dentro do mercado de trabalho.

Como já foi mencionado, não só no mundo da logística, mas sim em outras tantas áreas, a mulher tem uma dificuldade muito maior em comparação aos homens quando falamos sobre busca de emprego. 
Além de todas as essas questões relacionadas a inserção da mulher no mercado de trabalho, existem outros desafios, como, por exemplo, o sexismo e o preconceito referente ao gênero. 

Quando pensamos sobre a desigualdade de gênero, notamos que isso é uma questão histórica. Até meados da década de 60 a mulher casada precisava de uma autorização legal de seu marido para ingressar em qualquer trabalho, isso atualmente é absurdo, mas já foi uma realidade no passado.  Foi somente em 1988 que, enfim, a Constituição oficializou a igualdade de gêneros.

A ascensão da mulher em suas devidas carreiras vêm crescendo, entretanto a diferença ainda é enorme. Em 2019, em parceria com o LinkedIn, um estudo sobre paridade de gêneros feito pela Bain & Company revelou que somente 3% das mulheres ocupam cargos de destaque e liderança no Brasil, isso nos mostra a seriedade e relevância que devemos tratar este assunto. Além disso, essa mesma pesquisa revelou que 82% das mulheres e 66% dos homens acreditam que a igualdade de gênero deve estar entre as prioridades estratégicas de suas respectivas organizações. 

Como as empresas podem ser aliadas nessa luta? 

É de responsabilidade das grandes e das pequenas companhias reduzir toda essa desigualdade e preconceitos, afinal, para se ter um ambiente de trabalho mais justo e saudável, é essencial que essa pauta seja debatida dentro das empresas. Falar abertamente sobre os desafios da mulher no mercado de trabalho e ressaltar que a desigualdade de gênero é um problema que existe, é fundamental para promover a inclusão. 

Orientar os colaboradores, gerentes e liderança também é algo válido, é de extrema importante que diretores e outros cargos maiores se posicionem e demonstrem respeito e empatia pela causa, já que esses profissionais devem ser o exemplo para outros colaboradores. 

O que nós do GRUPO MOVE3 temos feito em relação a isso?

Nós do Grupo MOVE3 buscamos sempre trazer o debate dessa pauta para nossas empresas. Como já foi citado acima, dentro do mercado de trabalho, ainda existe uma desigualdade enorme de gênero e vencer esses obstáculos é uma luta diária. 

Procuramos sempre incentivar a participação da mulher dentro e fora da logística. Atualmente em nosso grupo, contamos com  573 colaboradoras, onde 62 delas estão em cargos de destaque. Sendo 26 líderes, 19 coordenadoras, 7 supervisoras, 9 gerentes e 1 superintendente. 

Nós sabemos que o caminho para a equidade de gênero ainda é bem longo, difícil e com inúmeros desafios a serem superados, é exatamente por esse motivo que, romper essas barreiras e preconceitos tornou-se uma de nossas maiores prioridades. 

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